sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Antologia do pensamento crítico russo (1802-1901)

G I G A N T E - Não estou pra brincadeiras ... eis que tenho a mais abrangente antologia do pensamento crítico russo, com vocês:

Antologia do pensamento crítico russo (1802-1901)


Esta antologia é a primeira reunião em língua portuguesa dos principais textos e autores do pensamento russo do século XIX, de Nikolai Karamzin (1766-1826) a Nikolai Fiódorov (1829-1903). Se a literatura do país de Dostoiévski e Tolstói se tornou uma das mais conhecidas do mundo, o mesmo não se pode dizer do rico debate de ideias realizado na Rússia, onde os conceitos de progresso e atraso, nacional e estrangeiro, assim como no Brasil, têm importância fundamental. Organizada por Bruno Barretto Gomide — também responsável pela Nova antologia do conto russo —, esta coletânea traz vinte e dois ensaios traduzidos diretamente do original, e vem para demonstrar que a produção crítica é peça fundamental para compreendermos a riquíssima cultura daquele país.


Quase cem anos separam os dois textos que servem de balizas cronológicas a esta Antologia do pensamento crítico russo. “Do amor à pátria e do orgulho nacional”, de Karamzin, foi escrito antes do embate entre a Rússia e a França napoleônica, em 1812, e da subsequente ascensão do país à condição de gendarme da Europa. Já “A imortalidade como privilégio dos super-homens”, de Fiódorov, veio à luz pouco antes da humilhante derrota frente ao Japão e da malograda revolução de 1905.
Nesse período, a literatura russa iria se tornar uma das mais prolíficas e admiradas do mundo. Incensados por sua espontaneidade e profundidade, seus ficcionistas granjearam, em especial no Ocidente, uma enorme fama, que no entanto acabou por eclipsar a importância da produção crítica, cuja principal arena de debates era a imprensa. Na cultura russa, moldada por um constante movimento pendular, ora afastando, ora aproximando seus escritores e publicistas, as relações entre leitor e autor foram tão estreitas, que, comumente, o mesmo personagem exercia ambas as atividades — fenômeno atestado pela presença, nesta coletânea, de nomes como Púchkin e Tolstói.
Organizado por Bruno Barretto Gomide — também responsável pela Nova antologia do conto russo —, este volume demonstra que, de Dostoiévski a Mikhailóvski, de Gógol a Bielínski, a produção crítica é peça fundamental para a compreensão da riquíssima cultura daquele país.

Traduções de Cecília Rosas, Denise Sales, Ekaterina Vólkova Américo, Graziela Schneider, Mário Ramos, Renata Esteves, Sonia Branco e Yulia Mikaelyan.

Nenhum comentário:

Postar um comentário